Estudantes dizem que gravadora ofereceu R$ 2 mil para
desistirem de ação pela música "Ai se eu te pego"
A gravadora Pantanal e os cantores Michel Teló e Sharon Acioly enviaram a João Pessoa uma advogada para negociar com as sete estudantes que criaram o refrão da música "Ai se eu te pego". A advogada, que se identifica como Carolina, fechou, um acordo sigiloso com três das estudantes do grupo- Amanda Cruz, Karine Vinagre e Aline Medeiros- e propôs às outras três- Maria Eduarda Lucena, Marcela Ramalho e Amanda Cavalcanti- a insignificante quantia de R$ 2 mil para que elas se calassem e esquecessem seus nomes na composição do refrão. A sétima integrante do grupo, Thainá Braga, não está na disputa.
A negociação começou na tarde de quinta-feira, dia 2. Diante da proposta insignificante, Maria Eduarda, Marcela Ramalho e Amanda Cavalcanti se recusaram a aceitar os R$ 2 mil. Foi então que a advogada Carolina disse que teria recebido um telefonema de Michel Teló e que o mesmo, que está em turnê pela Europa, teria autorizado aumentar o valor para R$ 33 mil. E que era "pegar ou largar".
Hoje (3), Maria Eduarda, Marcela Ramalho e Amanda Cavalcanti se reuniram com o seus advogados e decidiram que não aceitariam a proposta da Pantanal, de Michel Teló e de Sharon Acioly e que vão brigar na justiça. As estudantes afirmam que não é justo que seus nomes fiquem fora da autoria do refrão, que foi criado em junho de 2006, quando todas elas faziam uma viagem de 15 anos em Orlando (Estados Unidos).
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