A Promotoria de Justiça de Pombal ingressou com uma ação civil pública contra o Banco do Brasil pedindo o pagamento de indenização por danos morais difusos no valor de R$ 2,6 milhões em decorrência da demora nas filas de atendimento.
Segundo o promotor de Justiça Leonardo Fernandes Furtado, foi apurado pela Promotoria, através de testemunhas e da realização de inspeções na agência do BB em Pombal, que a instituição bancária vem descumprindo, durante vários anos, a Lei Municipal nº 1264/06, que dispõe sobre os prazos para atendimento junto às agências bancárias no município.
“A instituição também se comprometeu a implementar medidas voltadas cumprimento da Lei Municipal nº 1264/06, sem firmar compromisso quanto aos danos morais praticados, até o presente momento, contra os consumidores que padeceram nas filas”, disse o promotor.
“Simplesmente porque o Banco se nega, de maneira injustificável, a cumprir suas obrigações jurídicas, figurando como entidade completamente insensível ao sofrimento das pessoas que são obrigadas a permanecer nas indescritíveis filas de atendimento”, asseverou o promotor.
Leonardo Furtado explicou que a prestação de serviços bancários de qualidade constitui um direito difuso, dizendo respeito a toda comunidade, e, quando não observado, gera danos a todos.“Para quantificar os danos morais, foram considerados os seguintes elementos: a gravidade da conduta do promovido, a reincidência do ofensor, a posição profissional, social e financeira do demandado e dos ofendidos, bem como o valor da multa mínima prevista na Lei Municipal nº 1264/06 (R$2 mil por infração). O Ministério Público pretende, com o ajuizamento da ação, punir o Banco do Brasil pelos danos morais praticados à massa consumidora e coibir novas infrações”, concluiu o promotor de Pombal.
Da Ascom do MPPB