Há uma crença popular que diz que o homem tem que construir três coisas fundamentais na sua rápida passagem pela terra. A primeira seria ter filhos para perpetuar a espécie. A segunda escrever um livro e a terceira plantar uma árvore.
A primeira eu já fiz e ainda vou providenciar outros. Um livro ainda não escrevi, mas tenho planos para fazer isso em breve. Plantar árvores, não só plantei uma como várias, inclusive, algumas delas em Pedra Lavrada. Não foram Ipês, mas plantei.
Quem conhece a residência dos meus pais na Praça Eugênio Vasconcelos, número 131, pode conferir os pés de acácia que plantei em frente a casa deles e da vizinhança. Era o ano de 1998 quando fiz esta boa ação. Já se vai ai mais de uma década.
Eu fiz esta pequena introdução para explicar aonde quero chegar. Eu e qualquer lavradense de bom senso jamais seremos contrários a um projeto de arborização para deixar nossa cidade mais bonita, fria e oxigenada. Somos essencialmente a favor da natureza e devemos sempre ensinar as futuras gerações a responsabilidade que devemos ter como o meio ambiente, ao contrário de muita gente em Pedra Lavrada e principalmente da empresa Cêramicas Elizabeth que não fez outra coisa na cidade a não ser destruir os recursos naturais e o meio ambiente.
Não acreditei quando soube que a toda poderosa Elizabeth quer envolver os estudantes na nossa cidade em um projeto implantar um viveiro e plantar Ipês em nossa cidade. Ora, amigos. Somente a mais ingênua das pessoas não vê que a Elizabeth está querendo tapar o sol com a peneira. Está querendo pintar de colorido todos os crimes ambientais que já cometeu em Pedra Lavrada.
Vocês estão esquecidos do açude de merda que a Elizabeth fez no governo Cássio Cunha Lima com recursos públicos onde foram gastos mais de R$ 200 mil. O tal açude hoje represa toda a rede de esgotos de Pedra Lavrada trazendo doenças para a população local. Esqueceram disso?
Vocês estão esquecidos do pó das pedras que é expelido diariamente na fauna entorno do moinho da Elizabeth que mata as plantas e extermina o alimentos das aves que ainda restam em Pedra Lavrada?
Vocês esqueceram do resto do lixo que a Elizabeth traz em suas carretas da sua indústria em João Pessoa e despeja em Pedra Lavrada em um total desrespeito a nossa população?
Vocês esqueceram as bombas usadas pela Elizabeth diariamente que provocam diariamente rachaduras em várias residências em Pedra Lavrada?
Vocês esqueceram os pobres garimpeiros acidentados durante o trabalho insalubre nos moinhos da Elizabeth, inclusive, alguns sem receberem o devido atendimento médico?
Vocês esqueceram o desrespeito da Elizabeth para com os estudantes professores quando queria furar o bloqueio dos estudantes que reivindicavam a reforma da escola Francisco Ferreira?
Para encobrir todos estes crimes e fazer a população esquecê-los a empresa está querendo usar os mesmos estudantes que desrespeitou no passado recente para implantar um projeto de arborização em Pedra Lavrada. É um engodo total.
O que pensam os professores, diretores de escolas e, principalmente, os pais dos estudantes sobre este convite?. A escola é formada por todo este colegiado. A empresa não pode de forma nenhuma usar os estudantes, que não sua maioria são menores de idade, sem que haja uma autorização expressa dos pais. Se atentem para este fato.
Por mais que a Elizabeth fizesse o plantio de uma área maior do que o município de Pedra Lavrada não iria nem irá apagar os crimes ambientais e a destruição que já causou na cidade.
Se fosse implementá-lo ela deveria começar este projeto pelo entorno do seu moinho onde as árvores nativas da região morreram todas sufocadas pelo pó de suas pedras.
Quero citar alguns trechos do belo artigo do engenheiro agrônomo lavradense, Walter Alves de Vasconcelos, que foi publicado aqui neste portal que nos esclarece com propriedade a irresponsabilidade que seria a execução de um projeto de arborização sem nenhum critério.
O engenheiro destaca em seu texto: “Primeiro: este viveiro há 10 anos já era pra estar funcionando, ou seja, já temos um déficit de pelo menos 09 anos;
Segundo vivemos em região semiárida com vegetação xerófila, ou seja, plantas adaptadas às condições climáticas de nossa região.
Então, antes de se implantar qualquer espécie devemos estudar o comportamento da mesma em nossa região e não apenas dizer que implantaremos cinco mil mudas de IPÊ. Digo isso por saber que a diversidade de espécies deve ser levada em conta. Não se pode e não se deve jamais plantar ou arborizar qualquer cidade que seja apenas com uma espécie e pelo que vejo Pedra Lavrada já tem bastante pés de IPÊS, e aproveito para lembrar que essa idéia louvável partiu da Professora Antonia (Toinha), a quem devíamos agradecer por tal serviço.
Mas mesmo quando nós pensamos que estamos ajudando devemos levar em consideração alguns critérios técnicos, (mais uma vez peço que não vejam com critica destrutiva), então lanço algumas questões: o espaçamento usado entre as plantas foi o mais indicado? A espécie implantada é a que melhor se adapta as verdadeiras condições de nossa cidade? A quantidade de plantas por rua e/ou avenida é suficiente? Quais os fatores que levaram a escolha da espécie para a arborização da cidade? Quais os cuidados fitosanitários que devemos ter? Qual a origem da muda e/ou semente utilizada?
Tudo isso e outras varias perguntas devem ser levadas em consideração quando estamos planejando algum projeto de arborização, e este mesmo projeto deve ter a frente um profissional da área para que possa ser executado a contento”.
Segundo vivemos em região semiárida com vegetação xerófila, ou seja, plantas adaptadas às condições climáticas de nossa região.
Então, antes de se implantar qualquer espécie devemos estudar o comportamento da mesma em nossa região e não apenas dizer que implantaremos cinco mil mudas de IPÊ. Digo isso por saber que a diversidade de espécies deve ser levada em conta. Não se pode e não se deve jamais plantar ou arborizar qualquer cidade que seja apenas com uma espécie e pelo que vejo Pedra Lavrada já tem bastante pés de IPÊS, e aproveito para lembrar que essa idéia louvável partiu da Professora Antonia (Toinha), a quem devíamos agradecer por tal serviço.
Mas mesmo quando nós pensamos que estamos ajudando devemos levar em consideração alguns critérios técnicos, (mais uma vez peço que não vejam com critica destrutiva), então lanço algumas questões: o espaçamento usado entre as plantas foi o mais indicado? A espécie implantada é a que melhor se adapta as verdadeiras condições de nossa cidade? A quantidade de plantas por rua e/ou avenida é suficiente? Quais os fatores que levaram a escolha da espécie para a arborização da cidade? Quais os cuidados fitosanitários que devemos ter? Qual a origem da muda e/ou semente utilizada?
Tudo isso e outras varias perguntas devem ser levadas em consideração quando estamos planejando algum projeto de arborização, e este mesmo projeto deve ter a frente um profissional da área para que possa ser executado a contento”.
Todos estes questionamentos que o engenheiro com o conhecimento de causa levantou devem ser levados em conta e discutidos com a população exaustivamente. Ocorre, que os senhores donos da Elizabeth não entendem muito bem a linguagem da diplomacia e o principio da democracia. O que eles sabem mesmo é impor e querem mais uma vez empurrar goela abaixo da população lavradense um projeto mirabolante para tentar apagar os anos de destruição que cometeram em Pedra Lavrada.
Senhores lavrandenses é hora também de todos refletirem sobre uma questão. O que há de tão esquisito por trás da cortina de fumaça que envolve a Elizabeth, a Prefeitura de Pedra Lavrada e a Câmara Municipal?
Porque o senhor prefeito e os senhores vereadores, sem nenhuma exceção, fazem vistas grossas para os crimes da Elizabeth? Vocês já se perguntaram o que tem nesta caixa de Pandora?
Vamos aguardar mais uma vez para vermos a reação do senhor prefeito e dos vereadores em mais esta aventura da Elizabeth em Pedra Lavrada. Será que nossas “autoridades” vão continuar dormindo em eterno berço esplêndido.
Quanto ao comportamento de alguns lavradenses é lamentável que ainda existam senhores alienados que se submetem a escrever asneiras e publicá-las intitulando a Elizabeth de mocinha.
Esta Elizabeth é um demônio com mil tentáculos. A única solução para Pedra Lavrada é expulsar esta empresa. Os seus moradores podem fazer isso basta união. É para alcançar este objetivo que todos nós lavradenses temos que lutar dia após dia.
Jailton Cordeiro
WWW.PEDRALAVRADA.COM
