O deputado e pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) pode, de fato, arrumar problemas por causa de uma de suas
declarações. As palavras de Feliciano a respeito do acidente de avião que matou
todos os integrantes da banda
Mamonas Assassinas, em 1996, não agradaram Hildebrando Alves,
pai de Dinho, o então vocalista do grupo.
Durante um culto em sua igreja, em 1996, Feliciano
disse que “o avião estava no céu, região do ministro do juízo de Deus, lá na
serra da Cantareira. Ao invés de virar para um lado, o manche tocou para o
outro. O anjo pôs o dedo no manche, e Deus fulminou aqueles que tentaram
colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”.
Na mesma pregação, o presidente da “Comissão de Direitos
Humanos e Minorias na Câmara” comentou sobre a relação de Dinho com a religião
protestante. “Quem era o Dinho? Era da igreja Assembleia de Deus em Guarulhos.
Vendeu a comunhão dele”, disse.
De acordo com o jornal Diário de Guarulhos, Hildebrando afirmou
que entrou na Justiça contra Feliciano por danos morais.
“Ele (Feliciano) é louco. Deus não mata ninguém, Deus
é amor. O acidente que aconteceu foi uma fatalidade, eles viajavam muito de
avião”, disse. “A mãe do Dinho era da Assembleia de Deus; o meu filho só
frequentava (os cultos) com ela, na infância. Nós entramos hoje com um processo
de danos morais”, afirmou.
Assista um Trecho do Culto:
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