Único cemitério do município de Puxinanã, no Agreste, não tem mais vagas.
Coveiro lida com reclamações e improvisa para enterrar caixões.
O único cemitério da cidade de Puxinanã, no Agreste
paraibano, está superlotado. Segundo o coveiro Valmir Vitorino, conseguir
espaço para fazer um sepultamento é uma missão cada vez mais difícil. Além das
reclamações da população, o coveiro disse que está sem espaço até para caminhar
e trabalhar.
De acordo com Valmir, ele está improvisando para atender a todos os enterros. O último corpo que o cemitério recebeu teve que ser sepultado no meio de um corredor.
"Estamos trabalhando aqui limitados, aproveitando os espaços reduzidos. A população vem nos cobrando a cada dia porque querem, além de sepultar seus entes queridos, arrumar um espaço ideal para construir um túmulo", reclamou o coveiro.
O cemitério é administrado pela Prefeitura de Puxinanã. O secretário de Obras, Eduardo José Pereira, informou ao G1 que encaminhou à assessoria jurídica do município um pedido de desapropriação de um terreno vizinho para ampliar a capacidade do cemitério.
PB1