A Câmara Municipal de Conceição realizou uma reunião extraordinária, para discutir a problemática gerada em torno do concurso público, que abriu inscrição para selecionar mais de 400 cargos, porém, não oferta nenhuma vaga para gari. O poder público municipal explicou que a limpeza vai ser terceirizada, portanto, não precisa de concurso. O encontro contou com a presença do presidente da Casa Legislativa, o vereador Ronildo Leite, Stherlan Emanuel, Sales Lima, Nena Martins, Vicente Ramos e Raimundo Araújo, além do vice-prefeito, Luís Paulino Neto e a representação dos gos garis.
Os vereadores, Stherlan Emanoel, Nena Martins, Vicente Ramos e Roberto de Chicó, defendem a proposta de que os prestadores de serviços da limpeza não têm formação e não teriam chance de se efetivarem no município através de concurso. Eles aprovam a terceirização, pois seria uma forma de manter o pessoal que já presta serviço a prefeitura em seus empregos.
Os parlamentares disseram que a classe sairia em desvantagem por não saber ler nem escrever, podendo gerar um grande desemprego no município. "Eles são pais de família que precisam tirar seu sustento para sobreviver e se participarem do concurso vão sair em desvantagem e perder seus empregos". Frisou Stherlan acrescentando que vai continar defendendo dos garis "contiuarei defendendo a classe e se por ventura o concurso for anulado vai prejudicar a sociedade do município como um todo".
Sales Lima do Partido (PSB) que faz opsição a Prefeita do Município, discorda que só a classe da limpeza urbana do município fique de fora do concurso. E defende a proposta proposta da anulação do concurso como um todo, ele entrou com ação na justiça pedindo anulação da seleção pública.
“Eu não sou contra os garis, mas contra a forma com que esse concurso. Sou contra o concurso porque serão demitidas cerca de 400 pessoas. Como é que vão ficar essas pessoas sem emprego?”. Disparou o socialista.
Sales disse que não são apenas os garis que não sabem ler e escrever, mas outras categorias. “Será um caos para o município se esse concurso for realizado. E não há necessidade de concurso no município”.
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DIÁRIO DO SERTÃO
