O município de Sousa diagnosticou um caso de Gripe Suína
H1N1, e isso deixou em alerta os municípios da região, principalmente
Cajazeiras que fica a 40 Km localizando-se na fronteira com o estado do Ceará
que seria a porta de entrada do vírus.
O secretário de saúde do município de Cajazeiras, Pablo Leitão destacou sua preocupação com a
possibilidade de contaminação através da influenza H1N1, alertando para
preparação dos setores hospitalares.
Diante da ameaça, e buscando prevenir a chegada e
consequente proliferação da doença, uma reunião será agendada com direções do
Hospital Regional, Hospital Infantil, Nona Gerência de Saúde e Secretaria Municipal
de Saúde no intuito de discutir a forma de atuação dos referidos órgãos, para
evitar, prevenir ou mesmo tratar os pacientes que vierem a contrair o vírus
transmissor da gripe suína.
Além disso, uma campanha de vacinação pode ser realizada nos
próximos dias como forma de prevenir a população.
Surto no Ceará
Após o surto da Gripe Suína causada pelo vírus H1N1 no
município de Pedra Branca no estado do Ceará, outros casos suspeitos foram
detectados nas cidades de Quixadá e Mombaça na região do sertão central do
estado. Foram confirmados 13 casos da doença e 284 estão sob investigação.
Secretaria da Saúde
desmente
Na tarde desta terça-feira (6), a gerente executiva de
Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Júlia Vaz, afirmou
que não existe caso de H1N1 (gripe A) registrado na cidade de Sousa ou em
qualquer outro município da Paraíba. A informação da SES desmente o que foi
publicado em alguns meios de comunicação do Estado.
Segundo ela, na semana passada estava acontecendo uma
vaquejada em Sousa e chegaram dez pessoas oriundas da cidade de Pedra Branca,
no Ceará, onde aconteceu um surto da H1N1. Elas procuram o serviço de saúde, se
identificaram, falaram sobre o surto da doença na cidade e perguntaram se
precisaria ser submetidos a algum procedimento extra.
A SES, no mesmo dia, deslocou para o município de Sousa
técnicos do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e do Centro de
Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs). No processo de
investigação, ficou constatado que não existia nenhuma pessoa com sintomas da
gripe e que não havia nenhum risco de transmissão da doença no município.
Júlia explicou que H1N1 só é transmitida mediante a presença
de um portador da doença. "No caso de Sousa, como não havia portadores,
não teve risco de transmissão. Mesmo assim, pela ocorrência da vaquejada,
quando aconteceria a concentração de pessoas de várias localidades, a
Secretaria Municipal de Saúde foi orientada a manter a vigilância para qualquer
caso suspeito de influenza. A SES, inclusive, entregou ao município tratamentos
de tamiflu, para qualquer emergência que viesse a acontecer", finalizou.
Redação com informações do Portal CZN e SecomPB