“Há uma nova realidade política, uma nova realidade de correlação de forças e essa realidade precisa dialogar com a governabilidade, que qualquer governo precisa ter. Então é mais do que natural que fiquem apenas aqueles que porventura acreditem no projeto, que estejam com o projeto e o construam. Você tem deputados que aos 45 minutos do segundo tempo deixaram a base do governo”, explicou.
Ele ainda frisou que o mesmo modelo de reforma administrativa já foi utilizado pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB) em 2007 e por ele mesmo, enquanto prefeito em 2009 e ainda à frente do governo, no ano de 2011. “Por conta dessa nova alteração de forças e com o rompimento de uma aliança por parte do PSDB, que tinha a grande maioria dos cargos, evidentemente isso se faz necessário para que novos parceiros e outras pessoas que concordem e que estejam dentro desse projeto social, político, econômico para desenvolvimento do Estado possam ocupar estes espaços. Apenas quero e vou colocar no Estado quem esteja com o projeto”, acrescentou.
Para Ricardo, foi uma atitude oportunista o anúncio de ruptura feito pelo PSDB para com o governo, somente após três anos e três meses de gestão. “Não só eu. Me parece que toda a Paraíba acha isso”, frisou.
Michelle Farias
