Só para comparar, na China a Riva 150 custa 8.000 yuans, o equivalente a US$ 1.250.
O novo modelo street da Dafra traz visual moderno, com linhas marcantes e ciclística bem acertada. Completa, a Riva oferece rodas de liga leve aro 18", freio dianteiro a disco na dianteira e partida elétrica. O modelo vendido no Brasil terá vários diferenciais em relação à versão chinesa. O principal é o chassi, que será soldado no Brasil utilizando o mesmo maquinário da fábrica da Haojue, em Jiangmen -- o que garante a mesma qualidade estrutural do modelo que roda pelas ruas asiáticas.
Outras mudanças em comparação à versão chinesa ficaram por conta da adaptação ao nosso combustível, que tem 22% de etanol; ajuste na suspensão, deixando-a mais progressiva e adequada ao irregular piso brasileiro; freios mais eficientes; e, por fim, relação de marchas mais longa para alcançar maior velocidade final.
Nos quesitos ergonomia e conforto, a Riva "verde-amarela" oferecerá guidão alto (padrão Honda CG), alça do garupa integrada ao bagageiro e espuma do assento mais densa em relação ao modelo da Honda. O modelo brasileiro traz ainda pedaleiras colocadas mais à frente do que o modelo chinês, grafismos e cores diferenciados (pérola, vermelha e preta).
"Nos esforçamos muito para deixar a moto com a cara do motociclista brasileiro", diz Alexandre Gaspar, gerente de desenvolvimento da Dafra, que pode ser considerado o "pai" do projeto Riva, uma vez que participou desde a elaboração dos primeiros desenhos até o produto final.
Nos quesitos ergonomia e conforto, a Riva "verde-amarela" oferecerá guidão alto (padrão Honda CG), alça do garupa integrada ao bagageiro e espuma do assento mais densa em relação ao modelo da Honda. O modelo brasileiro traz ainda pedaleiras colocadas mais à frente do que o modelo chinês, grafismos e cores diferenciados (pérola, vermelha e preta).
"Nos esforçamos muito para deixar a moto com a cara do motociclista brasileiro", diz Alexandre Gaspar, gerente de desenvolvimento da Dafra, que pode ser considerado o "pai" do projeto Riva, uma vez que participou desde a elaboração dos primeiros desenhos até o produto final.
A Riva 150 conta com motor monocilíndrico de 149,4 cm³, comando simples no cabeçote (OHC), quatro tempos e arrefecido a ar. De mecânica simples, oferece potência de 12,1 cv a 8.250 rpm e torque máximo de 11,1 kgfm a 6.600 rpm. Com transmissão de cinco velocidades, o conjunto oferece acelerações e respostas progressivas, mesmo com o propulsor alimentado por carburador.
A moto tem um design diferenciado. A começar por seu conjunto óptico. Moderno, lembra um pouco o da Honda CB 300. O completo painel de instrumentos está integrado à carenagem. Exibe conta-giros analógico central, indicador de marchas, faróis e luzes de direção, assim como display digital com hodômetro parcial e total, indicador do nível de combustível e reserva, luzes indicadoras de trocas do óleo programáveis e nível de carga da bateria. Já os comandos são simples, mas funcionais. Destaque para o lampejador de farol alto -- mas faltou o corta-corrente.
O modelo Dafra tem ainda trava de capacete, pedaleiras do piloto e passageiro retráteis, e sensor de acionamento da embreagem interligado ao sistema de partida (o que evita a ignição com a moto engrenada).
A moto tem um design diferenciado. A começar por seu conjunto óptico. Moderno, lembra um pouco o da Honda CB 300. O completo painel de instrumentos está integrado à carenagem. Exibe conta-giros analógico central, indicador de marchas, faróis e luzes de direção, assim como display digital com hodômetro parcial e total, indicador do nível de combustível e reserva, luzes indicadoras de trocas do óleo programáveis e nível de carga da bateria. Já os comandos são simples, mas funcionais. Destaque para o lampejador de farol alto -- mas faltou o corta-corrente.
O modelo Dafra tem ainda trava de capacete, pedaleiras do piloto e passageiro retráteis, e sensor de acionamento da embreagem interligado ao sistema de partida (o que evita a ignição com a moto engrenada).
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
O teste foi feito na Ilha de Hainan, mais precisamente no Haikou Track Test, local utilizado por todas as montadoras chinesas para testar seus modelos. Rodamos em dois percursos para obter as primeiras impressões da nova Riva 150. O primeiro, com 5,4 km, oferecia condições normais de uso: curvas, subidas, descidas e pisos ondulados. O outro oferecia uma longa reta de 3 km.
Antes de dar o "start" e acelerar no circuito era preciso subir na moto e verificar sua ergonomia. Para pilotos de 1,75 metro, o desenho do tanque de combustível (13,3 litros) e as aletas laterais privilegiam o bom encaixe das pernas. As pedaleiras do piloto também estão bem posicionadas e o guidão alto oferece agilidade para as trocas de direção.
Assim, o piloto fica numa posição adequada, uma vez que a proposta da moto é ser uma ferramenta de trabalho ou um veículo para substituir o transporte público.
Apesar da gasolina diferente (com 93 octanas), do piso escorregadio devido à chuva e de pneus tailandeses CST que não ajudaram nas curvas (a versão brasileira estará equipada com pneus Pirelli City Demon) a moto se credencia para ser um dos produtos que irão "bater de frente" com modelos Honda, Yamaha e Suzuki.
No circuito fechado, a Riva demonstrou agilidade e boa ciclística. Ou seja, freios eficientes e suspensão progressiva, firme, com boa calibragem. A nova Dafra está equipada com sistemas tradicionais, mas eficientes: na dianteira, garfo telescópico de 105 mm de curso e freio a disco de 240 mm de diâmetro. Na traseira, sistema bichoque, com 77 mm de curso, e freio a tambor.
O teste foi feito na Ilha de Hainan, mais precisamente no Haikou Track Test, local utilizado por todas as montadoras chinesas para testar seus modelos. Rodamos em dois percursos para obter as primeiras impressões da nova Riva 150. O primeiro, com 5,4 km, oferecia condições normais de uso: curvas, subidas, descidas e pisos ondulados. O outro oferecia uma longa reta de 3 km.
Antes de dar o "start" e acelerar no circuito era preciso subir na moto e verificar sua ergonomia. Para pilotos de 1,75 metro, o desenho do tanque de combustível (13,3 litros) e as aletas laterais privilegiam o bom encaixe das pernas. As pedaleiras do piloto também estão bem posicionadas e o guidão alto oferece agilidade para as trocas de direção.
Assim, o piloto fica numa posição adequada, uma vez que a proposta da moto é ser uma ferramenta de trabalho ou um veículo para substituir o transporte público.
Apesar da gasolina diferente (com 93 octanas), do piso escorregadio devido à chuva e de pneus tailandeses CST que não ajudaram nas curvas (a versão brasileira estará equipada com pneus Pirelli City Demon) a moto se credencia para ser um dos produtos que irão "bater de frente" com modelos Honda, Yamaha e Suzuki.
No circuito fechado, a Riva demonstrou agilidade e boa ciclística. Ou seja, freios eficientes e suspensão progressiva, firme, com boa calibragem. A nova Dafra está equipada com sistemas tradicionais, mas eficientes: na dianteira, garfo telescópico de 105 mm de curso e freio a disco de 240 mm de diâmetro. Na traseira, sistema bichoque, com 77 mm de curso, e freio a tambor.
Na reta, a moto se mostrou estável, apesar da pouca aderência do pneu tailandês, que passava certa insegurança. Já o motor trabalha redondo e o engate das marchas é preciso. Com o "cabo torcido", a unidade testada chegou a 110 km/h (no painel). Entretanto, com o propulsor trabalhando a 6.700 rpm em última marcha, a Riva 150 roda a 84 km/h, sem forçar e com fôlego de sobra.
"Esperamos vender cerca de 2 mil motos por mês, e gradativamente este número deve aumentar", afirma Marcos Moraes, presidente da Associação dos Concessionários Dafra (AssoDafra). Pelo que foi visto na China, a nova street da Dafra será uma boa surpresa para o mercado em 2012. Ao que tudo indica, a Riva 150 é "pau pra toda obra".
"Esperamos vender cerca de 2 mil motos por mês, e gradativamente este número deve aumentar", afirma Marcos Moraes, presidente da Associação dos Concessionários Dafra (AssoDafra). Pelo que foi visto na China, a nova street da Dafra será uma boa surpresa para o mercado em 2012. Ao que tudo indica, a Riva 150 é "pau pra toda obra".
uol