Familiares dos mortos que aparecem na lista divulgada pela revista Politika já estariam procurando a Justiça para apresentar documentos comprovando que os atestados de óbitos dos servidores falecidos foram efetivamente encaminhados para a PB-PREV, para que esta suspendesse o repasse dos vencimentos.
A principal razão para este procedimento é que, só assim é possível receber o seguro funeral.
No entanto, pelo andar das investigações, apesar do encaminhamento do atestado de óbito, a PB-PREV não suspendia o repasse dos vencimentos do servidor falecido e este continuava constando na folha e os seus proventos eram sacados mensalmente, não se sabe ainda por quem.
Essa movimentação de familiares junto a Justiça para comprovar que todo procedimento exigido por Lei foi atendido amplia cada vez mais o campo de atuação dos envolvidos na fraude dos mortos que recebiam salários no Governo do Estado.
Esses detalhes - observa o deputado Tião Gomes- serão investigados já que é preciso saber da PB-PREV porque o repasse dos vencimentos não foi sustado e os mortos continuavam figurando na folha de pagamento, mesmo depois de ter sido liberado o seguro funeral.
São indagações como essas que apontam e reforça a necessidade de uma CPI, único instrumento na opinião de Tião capaz de desvendar o mistério que envolve mortos e vivos no Estado.
O deputado está disposto a descer ao fundo da “cova” para identificar os autores da operação fraudulenta que sangrou mais de R$ 100 milhões dos cofres estaduais.
Blog do Tião Lucena