O assunto é sério e deve ser tratado com toda seriedade que o assunto exige. Um magistrado de importante tribunal na Paraíba estaria sendo alvo de uma investigação que vem chocando o mais experiente agente da Polícia Federal.
Ele é acusado de negociar, de forma aberta, propinas para dar sentenças ou influenciar julgamentos em favor da fonte pagadora.
O método é o mais simples: procurado pela parte interessada, o magistrado oferece salvação por um valor determinado e cumpre a promessa logo em seguida. Os acordos são fechados, algumas vezes, em movimentado shopping de João Pessoa.
O método quase sempre o mesmo. O magistrado caminha normalmente com o réu e faz a proposta. Geralmente, R$ 100 mil para casos de médio porte. Há quem queira pagar uma parte antes e outra apenas com o final do julgamento.
É nesta hora que o magistrado usa o que mais sabe fazer: o poder de persuasão. E afirma que o pagamento “à vista” serve também pra fazer frente a despesas com funcionários do tribunal e com colegas magistrados.
Uma gravação no melhor estilo Arruda (ex-governador do Distrito Federal preso por receber propina) deve complicar a vida do magistrado, que poderá, muito em breve, estar no banco dos réus. Sendo julgado por julgar corruptamente.