Não é por que o rótulo diz "light", "zero" ou "diet" que a latinha de refrigerante está liberada. Qualquer variedade da bebida pode ser uma inimiga da saúde e da balança. A nutricionista Mariana Del Bosco, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), explica que eles não contêm açúcar, mas edulcorantes artificiais. "O consumo excessivo pode contribuir para que se atinja a dose máxima diária recomendada".
O cuidado com a ingestão de adoçantes é tanto que a sacarina já foi proibida no Canadá, e o ciclamato, nos Estados Unidos. Ambos são usados no preparo derefrigerantes. Segundo os padrões da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o limite máximo de ciclamato, por exemplo, é de 56 mg a cada 100 ml ou 100 g. Já a do aspartame é de 2.400 mg, o equivalente a 48 envelopes.
Um estudo realizado na Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, sugere que a sacarina pode engordar mais que o açúcar. Segundo os pesquisadores, o sabor doce causado pelo consumo desse edulcorante prepara o sistema digestivo para a ingestão de uma grande quantidade de calorias.
Mesmo que não ocorra essa ingestão, o organismo fica confuso, faz você sentir mais fome e queima menos calorias. O resultado disso você já conhece: aumento de peso.
Uma dica para quem busca cuidar da saúde é trocar o refrigerante por outra bebida natural, como os sucos e a água de coco. Os sucos são fontes de vitaminas, ou seja, não são calorias vazias como os refrigerantes.
Bebida polêmica
No entanto, para quem quer emagrecer, eles podem não ser uma boa opção, pois alguns podem ter o mesmo valor calórico que um refrigerante normal. Nesse caso, a nutricionista Mariana Del Bosco diz que o melhor é optar por refrigerantes sem açúcaraçúcar.
Outra questão polêmica que envolve os refrigerantes é o sódio. Eles são ricos nessas substâncias que retêm líquidos e causa a hipertensão. Além disso, um estudo recente divulgado na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention relacionou o consumo de dois ou mais refrigerantes por semana com o aumento de 87% do risco do câncer de pâncreas.
R7