Preso no sábado (5) à noite em Cascavel, no Paraná, Valmir Ventino da Silva, de 19 anos, suspeito de matar a tiros um estudante da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ferir outro, voltou a prestar depoimento novamente nesta quarta-feira (9), desta vez no 4º DP, da Consolação, na região central de São Paulo. De acordo com o delegado Paulo Tucci, Valmir voltou a confessar o crime e forneceu a motivação.
"Ele disse que os dois estudantes lançavam olhares e gestos obscenos para a namorada dele. Quando ele pediu para que parassem, ele diz que foi chamado de nordestino, farofeiro e cabeça chata. Em seguida, ele afirma que os dois estudantes fizeram gestos de que colocariam ele e a namorada dele no colo", disse Paulo Tucci.
A vítima sobrevivente e as testemunhas, no entanto, negaram provocações ou ofensas tanto a Valmir quanto à namorada dele. "A própria namorada dele disse que não se sentiu paquerada", ressaltou o delegado. À polícia Valmir disse ter jogado as armas utilizadas no crime no Rio Tamanduateí. "Vamos pedir aos bombeiros para que realizem buscas para tentar localizar estas armas no rio", disse.
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