O idoso Aldenor Monteiro dos Santos, 68 anos faleceu nessa terça-feira (1º) quando aguardava atendimento na fila do Banco do Brasil, agência de Cajazeiras. De acordo com informações do presidente do Sindicato dos Bancários de Cajazeiras, o senhor Aldenor já tinha reclamado da demora no atendimento, que durava cerca de uma hora e minutos depois, ele passou mal e foi a óbito.
Nelson criticou o procon de Cajazeiras e afirmou que Órgão serve apenas de cabide de emprego, pois não resolve os problemas dos consumidores. “Esse procon não serve para nada, é um cabide de emprego” disparou.
Já a usuária Maria das Dores, que estava na fila no momento do ocorrido disse indignada que coisa dessa natureza não pode acontecer e cobrou solução e atuação por parte do procon da cidade e lembrou ainda, a visita da secretária executiva do Órgão, que visitou Cajazeiras e prometeu solução para núcleo de atendimento e nada resolveu.
“Cadê a doutora que veio de João Pessoa? Ela prestou uma entrevista bonita, mas solução que é bom nada. Antes o procon tinha ao menos quem atendesse agente e agora, que nem isso tem mais”, enfatizou a cliente do BB.
Na Caixa Econômica a situação não é diferente, pois diariamente cerca 1000 pessoas chegam as 06:00 horas da manhã e ficam no sol até as 10:00 horas esperando a agência abrir para tentar sair de lá pelo menos ao meio dia. As filas são imensas chegando a dobrar o quarteirão.
A lei municipal 1233/99, de autoria do presidente da Câmara, Marcos Barros determina 20 minutos em dias normais, para espera na fila das agências bancárias do município e 30 minutos para dias de pagamentos e vésperas de feriados prolongados.
DIÁRIO DO SERTÃO