Os cinco paraibanos que fugiram da Líbia, por causa dos conflitos na região, chegaram a Recife na noite desta segunda-feira (28). A expectativa é que eles retornem ao município de Campina Grande, nesta terça-feira (01).
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Com muita emoção, a esposa de Carlos Leandro Silva, Cilene Silva confirmou as informações ao Portal Correio e disse que espera ansiosamente pela vinda do marido e familiares, que estão na Líbia, a exatamente um ano tentando melhorar as condições de vida da família.
Os paraibanos ficam nesta segunda em um hotel na Capital pernambucana e na manhã desta terça-feira voltam à Paraíba. Além do marido de Cilene, estão irmãos e cunhada, são eles: Afonso Carlos, Luiz Carlos, Maria Gleuda e Carlos Vando.
Os campinenses que estavam na cidade de Benghaz, no leste da Líbia, vieram num avião com mais 143 brasileiros que pousou por volta das 18h30 no aeroporto de Internacional dos Guararapes, no Recife. O voo foi fretado pela construtora Queiroz Galvão, para resgatar um total de 148 funcionários e familiares que estavam no país, mergulhado em uma crise política que pode culminar com a saída do ditador Muammar Gaddafi, há mais de quatro décadas no poder.
O grupo saiu de Benghazi - segunda maior cidade líbia e epicentro dos protestos contra Gaddafi - de navio no último sábado (26). De lá, a embarcação seguiu para Atenas, na Grécia, onde a embaixada brasileira emitiu autorização de retorno ao Brasil - a Líbia retém os passaportes dos estrangeiros no país, e o grupo acabou saindo de lá sem esse documento.
O voo, fretado pela Queiroz Galvão, saiu da capital grega neste domingo (27) e fez uma escala em Lisboa, antes de se dirigir a Recife. O Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) informou que, fora o grupo de Benghazi, não há mais brasileiros a serem retirados da Líbia. Poucos preferiram ficar no país africano que vive uma crise política, por estarem em segurança e com suas famílias, de acordo com a chancelaria brasileira.
Outros brasileiros que estavam em Trípoli - funcionários da empresa Odebrecht - foram resgatados de avião na última quinta-feira (24) e levados para a ilha de Malta, no Mediterrâneo. Também foram retirados da capital brasileiros que trabalharam para a Petrobras e a construtora Andrade Gutierrez.
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